Meus senhores
de letras e de anéis
Por favor me
escutem um minuto
E observem um
momento este matuto
La da terra
das feiras de cordéis
Onde a voz
dos poetas menestréis
Tem a luz do
improviso sobre-humano
Canta a dor,
a tristeza, o desengano
Mas também
canta o belo, a alegria
Canta a noite
com a lua, o sol com o dia
Nos dez pés
de martelo alagoano
São José do
Egito é sem igual
Terra mágica
que encanta o pajeú
No sertão que
inspirou Zezé Lulu
E o freqüente
trocar de Lourival
De Canção é a
terra original
E de Job o
poeta mais humano
Que no
pé-de-parede mano a mano
Foram todos
uns grandes campeões
De um duelo
ilustrado de emoções
Nos dez pés
de martelo alagoano
Um decreto
por nos foi assinado
Onde diz que
quem nasce neste chão
Se não
escreve ou improvisa algum quadrão
Tem que ter
pelo menos decorado
Algum verso
que foi improvisado
Por Marinho
que foi nosso decano
Ou saber algo
de Rogaciano
Pra se um dia
um amor for pelos ares
Tomar uma dizendo
"SE VOLTARESFonte: Blog do poeta Antonio Marinho