Eu sou filho da terra do repente
São José do Egito é meu encanto
Assisti Louro e Job num doce canto
Derramando poemas em vertente...
Vi Cancão, um poeta inocente,
Chorar com versos de Rogaciano;
Escutei de Marinho um canto arcano
E Valdir num galope à “Beira-Mar”
Decantando o oceano a transbordar,
Num veloz improviso sobre-humano.
Em São José ouvi Bio de Crisanto
Na janela pensar o mundo inteiro,
E nos versos senti o doce cheiro
De Lulu, um poeta, feito um santo.
Vi “Catota” vertendo o seu pranto
Através dos seus versos tão divinos
Os saudosos poetas são os hinos
Para nova e brilhante geração
Transbordando de verso o coração
Com poemas sutis e cristalinos.
Gilmar Leite
Fonte: Águas do Pajeú
Fonte: Águas do Pajeú