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segunda-feira, 18 de março de 2013

Sociedade civil entrega documento com diretrizes de convivência

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A atual situação das famílias agricultoras do Nordeste, que vivenciam as consequências da maior estiagem dos últimos 40 anos, tem comprovado a necessidade de que sejam implementadas ações estruturantes que possam estabelecer condições sustentáveis de convivência com o semiárido. Diante dessa conjuntura, movimentos e organizações da sociedade civil produziram um conjunto de “Diretrizes de convivência com o semiárido”. O documento será entregue, na próxima quarta-feira (20), no Auditório G2 da Universidade Católica de Pernambuco, no Recife, aos governos e ao Poder Legislativo nos níveis municipais, estaduais e federal. O objetivo é contribuir com a construção de políticas públicas direcionadas a essa região.

As diretrizes apresentadas estão relacionadas aos seguintes eixos: tecnologias sociais; fortalecimento da infraestrutura hídrica e saneamento; reforma agrária e regularização fundiária; política agrícola, assistência técnica e extensão rural; educação contextualizada; soberania e segurança alimentar e nutricional; meio ambiente; e povos e culturas.

A decisão de reunir parceiros para a construção desse documento foi do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), por meio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), e da Arquidiocese de Olinda e Recife. A produção do texto foi subsidiada pelas experiências de convivência com o semiárido desenvolvidas pela sociedade civil, nos diferentes estados do Nordeste.

“Temos a consciência de que as iniciativas estruturantes necessárias para a convivência com essa região não podem ser fragmentadas, isoladas. Elas precisam ser trabalhadas na perspectiva da complementariedade, de forma sistêmica e respeitando as características dos estados, a realidade cultural e os saberes de suas populações”, afirma o presidente da Fetape, Doriel Barros.

A expectativa é de que sejam pactuados compromissos para a construção de uma nova realidade para o semiárido. “A sociedade civil, que tem acúmulos nesse debate e traz experiências que comprovam essa possibilidade, precisa ver presente, nesse momento, pessoas e instituições que se comprometam com uma vida digna para as cerca de 25 milhões de pessoas que vivem nessa região”, completa Barros.

Para o momento de entrega do documento, além de autoridades governamentais e parlamentares, são aguardados integrantes de organizações e movimentos sociais, bispos, padres, famílias agricultoras e lideranças sindicais, representando diferentes estados do Nordeste.

Autoria - Assinam o documento: Arquidiocese de Olinda e Recife, Contag, Federações dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dos nove estados do Nordeste, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STR), Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), Cáritas NE2, Centro Sabiá, Instituto Cidadania do Nordeste, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Fonte:http://www.diaconia.org.br/novosite/midia/int.php?id=504

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