Dorme o meu sonho na profunda gruta
Do silêncio com o qual me amordaças
Tecidos frágeis de esperança bruta
Todos já puídos pela ação das traças
Não existe vitória sem ter luta
E é firme o laço com o qual me laças
Que esperemos, assim, às finas taças
Nós brindarmos ao fim desta disputa
Nada existe de certo entre nós dois
Mas, se tudo depende do depois
O depois que de tudo se encarregue
Tentarei suportar que o tempo passe
Na esperança que o próprio tempo trace
Um caminho que a gente inda não segue
Pedro Torres
Do silêncio com o qual me amordaças
Tecidos frágeis de esperança bruta
Todos já puídos pela ação das traças
Não existe vitória sem ter luta
E é firme o laço com o qual me laças
Que esperemos, assim, às finas taças
Nós brindarmos ao fim desta disputa
Nada existe de certo entre nós dois
Mas, se tudo depende do depois
O depois que de tudo se encarregue
Tentarei suportar que o tempo passe
Na esperança que o próprio tempo trace
Um caminho que a gente inda não segue
Pedro Torres