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O potencial de produção de
energia limpa no Rio Grande do Norte está sendo mostrado em São Paulo por alunos
da rede estadual de ensino. Trata-se de dois projetos de pesquisa nas áreas de
energia eólica e outro de energia solar, ambos vindos do interior do Rio Grande
do Norte tendo como temática de fontes de energia. O Rio Grande do Norte
participa da Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace), considerada a
maior feira brasileira de Ciências e Engenharia, promovida pela USP
(Universidade de São Paulo). O RN ainda participa com mais sete projetos de
estudantes de Escolas Estaduais.
A
Febrace foi iniciada na última segunda-feira (12) e prossegue até sábado (17) em
Mega Tenda climatizada, montada na Cidade Universitária da USP, em São Paulo. O
evento é organizado anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da
Poli e tem entrada franca. Nesta edição, 325 projetos de 748 estudantes do
ensino fundamental, médio e técnico de todo o país concorrem a medalhas, bolsas
de iniciação científica e estágios. Cerca de 15 estudantes serão escolhidos para
representar o Brasil na Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel
(Intel ISEF), ) que acontece de 13 a 18 de maio na cidade de Pittsburg, Estados
Unidos.
O trabalho desenvolvido por
Edilton, Júnior e Sara, usa energia solar instalada nos telhados das casas para
diminuição do uso de gás e energia elétrica. Eles são do município de Dr.
Severiano Melo no Oeste do RN com 6.552 habitantes e são da Escola Estadual
Cristóvão C. Queiroz. A primeira experiência foi feita na cozinha da escola onde
estudam. Levando em consideração que a temperatura ambiente da água no local era
de 35ºC e com aquecimento a gás, apenas, demorava-se 11 minutos para preparar um
café (com a temperatura final de 90ºC). Com a adição do sistema, em que a água
fica numa caixa preta no telhado para ser aquecida pelo sol, a temperatura
inicial é de 65ºC, o que diminui o tempo de fervura para apenas 8,5 minutos.
Segundo Sara, a economia de energia chega a 38%.
O outro projeto potiguar
trata da energia eólica. Vindos de Umarizal, região Oeste potiguar cidade com
mais de 11 mil habitantes, Jonas, Flávia e Marcondes estudaram o desempenho de
diversos tipos de "geradores" eólicos. Eles são alunos da Escola Estadual 11 de
Agosto.
Os resultados de suas
pesquisas apontaram maior eficiência nas hélices de três pás em comparação com a
de duas e a de seis, enquanto que o diâmetro da hélice acoplado a um sistema de
roldanas interfere diretamente na quantidade de energia produzida. Jonas
ressalta que o Brasil tem "enorme potencial para desenvolvimento da energia
eólica, mas esse potencial é pouco explorado". O Rio Grande do Norte tem o maior
potencial de energia eólica do Brasil e na gestão Rosalba Ciarlini o Estado tem
liderado os leiloes deste tipo de energia aumentou o número de parques eólicos
instalados e produzindo no RN, que atualmente são 12.