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sábado, 17 de março de 2012

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O potencial de produção de energia limpa no Rio Grande do Norte está sendo mostrado em São Paulo por alunos da rede estadual de ensino. Trata-se de dois projetos de pesquisa nas áreas de energia eólica e outro de energia solar, ambos vindos do interior do Rio Grande do Norte tendo como temática de fontes de energia. O Rio Grande do Norte participa da Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace), considerada a maior feira brasileira de Ciências e Engenharia, promovida pela USP (Universidade de São Paulo). O RN ainda participa com mais sete projetos de estudantes de Escolas Estaduais.


A Febrace foi iniciada na última segunda-feira (12) e prossegue até sábado (17) em Mega Tenda climatizada, montada na Cidade Universitária da USP, em São Paulo. O evento é organizado anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli e tem entrada franca. Nesta edição, 325 projetos de 748 estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todo o país concorrem a medalhas, bolsas de iniciação científica e estágios. Cerca de 15 estudantes serão escolhidos para representar o Brasil na Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel (Intel ISEF), ) que acontece de 13 a 18 de maio na cidade de Pittsburg, Estados Unidos.

O trabalho desenvolvido por Edilton, Júnior e Sara, usa energia solar instalada nos telhados das casas para diminuição do uso de gás e energia elétrica. Eles são do município de Dr. Severiano Melo no Oeste do RN com 6.552 habitantes e são da Escola Estadual Cristóvão C. Queiroz. A primeira experiência foi feita na cozinha da escola onde estudam. Levando em consideração que a temperatura ambiente da água no local era de 35ºC e com aquecimento a gás, apenas, demorava-se 11 minutos para preparar um café (com a temperatura final de 90ºC). Com a adição do sistema, em que a água fica numa caixa preta no telhado para ser aquecida pelo sol, a temperatura inicial é de 65ºC, o que diminui o tempo de fervura para apenas 8,5 minutos. Segundo Sara, a economia de energia chega a 38%.

O outro projeto potiguar trata da energia eólica. Vindos de Umarizal, região Oeste potiguar cidade com mais de 11 mil habitantes, Jonas, Flávia e Marcondes estudaram o desempenho de diversos tipos de "geradores" eólicos. Eles são alunos da Escola Estadual 11 de Agosto.

Os resultados de suas pesquisas apontaram maior eficiência nas hélices de três pás em comparação com a de duas e a de seis, enquanto que o diâmetro da hélice acoplado a um sistema de roldanas interfere diretamente na quantidade de energia produzida. Jonas ressalta que o Brasil tem "enorme potencial para desenvolvimento da energia eólica, mas esse potencial é pouco explorado". O Rio Grande do Norte tem o maior potencial de energia eólica do Brasil e na gestão Rosalba Ciarlini o Estado tem liderado os leiloes deste tipo de energia aumentou o número de parques eólicos instalados e produzindo no RN, que atualmente são 12.

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