Apesar do clima de tranquilidade na maioria dos locais de prova do Processo Seletivo Vocacionado (PSV) 2012, alguns candidatos inscritos para Pau dos Ferros reclamam que foram prejudicados com a troca dos cadernos de provas no primeiro dia do vestibular. O PSV 2012 aconteceu nos últimos dias 4 e 5, domingo e segunda-feira.
A candidata Amanda Diógenes, de 16 anos, que prestou vestibular para Direito, conta que na sala em que estava a troca das provas foi percebida quando os fiscais abriram a embalagem que vem lacrada.
Segundo a candidata, com a troca dos cadernos de prova, os candidatos de duas salas tiveram que esperar que as provas corretas fossem enviadas do município de Patu para Pau dos Ferros.
Como as provas só chegaram às 10h57, cerca de três horas depois do fechamento dos portões, os candidatos dessas duas salas que ficaram até o final das quatro horas de realização das provas, permaneceram aproximadamente sete horas dentro da sala.
"Apesar da Universidade ter garantido as quatro horas de prova, a gente foi muito prejudicado, porque além da tensão por esperar as três horas sem saber se daria certo, tem o cansaço de passar sete horas sentados dentro da sala. Com certeza, o nosso rendimento na prova não foi o mesmo do que o dos candidatos que receberam a prova correta e tiveram mais tranquilidade para responder as questões", comenta.
Para o advogado Gilmar Fernandes, especialista em Direito Público, os candidatos dessas duas salas com certeza foram prejudicados, já que tiveram que lidar com o desgaste pessoal por ficarem sete horas dentro de uma sala de aula.
"O princípio da isonomia foi quebrado a partir do momento em que parte dos candidatos teve que esperar três horas para começar a fazer a prova, ficando ao todo sete horas no local de prova. Esses candidatos sofreram com o desgaste físico e psicológico, o que prejudicou o rendimento", frisa.
Além da quebra do princípio da isonomia, houve a violação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, já que os candidatos permaneceram praticamente o dobro de horas na sala, diferente da maioria dos inscritos.
A candidata Amanda Diógenes, de 16 anos, que prestou vestibular para Direito, conta que na sala em que estava a troca das provas foi percebida quando os fiscais abriram a embalagem que vem lacrada.
Segundo a candidata, com a troca dos cadernos de prova, os candidatos de duas salas tiveram que esperar que as provas corretas fossem enviadas do município de Patu para Pau dos Ferros.
Como as provas só chegaram às 10h57, cerca de três horas depois do fechamento dos portões, os candidatos dessas duas salas que ficaram até o final das quatro horas de realização das provas, permaneceram aproximadamente sete horas dentro da sala.
"Apesar da Universidade ter garantido as quatro horas de prova, a gente foi muito prejudicado, porque além da tensão por esperar as três horas sem saber se daria certo, tem o cansaço de passar sete horas sentados dentro da sala. Com certeza, o nosso rendimento na prova não foi o mesmo do que o dos candidatos que receberam a prova correta e tiveram mais tranquilidade para responder as questões", comenta.
Para o advogado Gilmar Fernandes, especialista em Direito Público, os candidatos dessas duas salas com certeza foram prejudicados, já que tiveram que lidar com o desgaste pessoal por ficarem sete horas dentro de uma sala de aula.
"O princípio da isonomia foi quebrado a partir do momento em que parte dos candidatos teve que esperar três horas para começar a fazer a prova, ficando ao todo sete horas no local de prova. Esses candidatos sofreram com o desgaste físico e psicológico, o que prejudicou o rendimento", frisa.
Além da quebra do princípio da isonomia, houve a violação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, já que os candidatos permaneceram praticamente o dobro de horas na sala, diferente da maioria dos inscritos.
Mais de 2.800 deixaram de fazer a prova
Durante os dois dias de realização das provas do Processo Seletivo Vocacionado (PSV) 2012, a Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE) registrou a ausência de 2.882 candidatos, dos quais 2.660 faltaram no primeiro dia.
Aqui em Mossoró, 1.078 candidatos faltaram nos dois dias de prova. No Campus Central da Uern, foram registradas 529 ausências.
O Campus Avançado de Natal registrou nos dois dias 819 faltosos. O número de candidatos ausentes nos outros Campi foi de 376 em Pau dos Ferros, 264 em Caicó, 212 em Assú e 133 em Patu.
Segundo Egberto Mesquita, foi registrado um clima de tranquilidade tanto em Mossoró como na maioria dos locais de prova do estado.
A divulgação do resultado está prevista para o dia 30 de março e os gabaritos já estão disponíveis para conferência no site da Uern (www.uern.br).
Durante os dois dias de realização das provas do Processo Seletivo Vocacionado (PSV) 2012, a Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE) registrou a ausência de 2.882 candidatos, dos quais 2.660 faltaram no primeiro dia.
Aqui em Mossoró, 1.078 candidatos faltaram nos dois dias de prova. No Campus Central da Uern, foram registradas 529 ausências.
O Campus Avançado de Natal registrou nos dois dias 819 faltosos. O número de candidatos ausentes nos outros Campi foi de 376 em Pau dos Ferros, 264 em Caicó, 212 em Assú e 133 em Patu.
Segundo Egberto Mesquita, foi registrado um clima de tranquilidade tanto em Mossoró como na maioria dos locais de prova do estado.
A divulgação do resultado está prevista para o dia 30 de março e os gabaritos já estão disponíveis para conferência no site da Uern (www.uern.br).
Comperve diz que isonomia foi mantida
O coordenador da Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE), professor Egberto Mesquita, confirma a troca das provas destinadas para os candidatos que realizaram as provas no Campus da Uern em Pau dos Ferros. Egberto Mesquita nega a quebra do princípio da isonomia, afirmando que a coordenação do vestibular em Pau dos Ferros fez o possível para garantir o máximo de comodidade para os candidatos que tiveram que esperar cerca de três horas para começar a responder as provas.
"A isonomia foi mantida no momento em que garantimos a realização de provas no mesmo período de tempo que os demais candidatos, além de termos dado todas as condições, como a oferta de um lanche e o aluguel de carros para deixar os estudantes de outras cidades que perderam o horário dos ônibus fretados", afirma.
O coordenador da Comperve explica que no município de Pau dos Ferros, foram realizadas provas em cinco diferentes locais, mas que o problema aconteceu apenas em um local.
"Os cadernos foram trocados apenas no Campus de Pau dos Ferros, que tinha sete salas reservadas para a aplicação das provas, das quais cinco tiveram o problema resolvido imediatamente, e apenas os alunos de duas salas precisaram esperar um pouco mais para iniciar a prova", informa.
Egberto Mesquita descarta a necessidade de anulação do processo.
Fonte: Jornal de Fato
O coordenador da Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE), professor Egberto Mesquita, confirma a troca das provas destinadas para os candidatos que realizaram as provas no Campus da Uern em Pau dos Ferros. Egberto Mesquita nega a quebra do princípio da isonomia, afirmando que a coordenação do vestibular em Pau dos Ferros fez o possível para garantir o máximo de comodidade para os candidatos que tiveram que esperar cerca de três horas para começar a responder as provas.
"A isonomia foi mantida no momento em que garantimos a realização de provas no mesmo período de tempo que os demais candidatos, além de termos dado todas as condições, como a oferta de um lanche e o aluguel de carros para deixar os estudantes de outras cidades que perderam o horário dos ônibus fretados", afirma.
O coordenador da Comperve explica que no município de Pau dos Ferros, foram realizadas provas em cinco diferentes locais, mas que o problema aconteceu apenas em um local.
"Os cadernos foram trocados apenas no Campus de Pau dos Ferros, que tinha sete salas reservadas para a aplicação das provas, das quais cinco tiveram o problema resolvido imediatamente, e apenas os alunos de duas salas precisaram esperar um pouco mais para iniciar a prova", informa.
Egberto Mesquita descarta a necessidade de anulação do processo.
Fonte: Jornal de Fato