Bate outra vez a lembrança
da crucificação Jerusalém é o palco do horror E da fúria existente no
coração humano. Um jovem conduz uma Estaca de tortura, E nos ombros, o
pecado do mundo. Gritos e risos inflamam a Multidão sedenta por sangue. –
É o ódio tentando vencer o amor.
Prosseguem cenas de dor Pilatos lava as mãos E passa à história Como o retrato da omissão. Judas Iscariotes, líder dos traidores, Enforca-se. Soldados enfurecidos divertem-se, Despem o jovem, zombam, Cospem, chicoteiam-no. Meu Deus que horror! – É ódio tentando vencer o amor.
“Quem é esse que o mundo vai crucificar?… Quem é? … Dizei-me! Que crime esse jovem cometeu?” Uma mulher chora, outra responde: “Este é Jesus, Filho de José e Maria, Condenado por ressuscitar os mortos, Curar doentes e falar de amor… Condenado por afirmar que os mansos E os pacíficos herdarão O reino dos céus e por despertar A ira dos fariseus e a cólera Da classe dominante de Israel. Condenado por afirmar que é o caminho, A verdade e a vida Para os que sofrem e choram Num mundo de violência, fome, dor.
Não pára aí o espetáculo: A cruz está erguida, O momento é de profunda dor. É o homem rejeitando a luz, negando que Deus é amor. Maria chora, os apóstolos Estão aflitos e abatidos. Marta relembra do Lázaro ressuscitado, Alguém da história do Filho Pródigo E do Sermão da Montanha. Tomé já não olha a vida Com os olhos da fé. Maria Madalena observa E a multidão sorri Com um sorriso de Satanás. – É ódio tentando vencer o amor!
A cruz está erguida O jovem agoniza. Na cabeça, uma coroa de espinhos E acima a inscrição: “JESUS, O REI DOS JUDEUS”. Sangue! Dor! Aflição! O Nazareno olha para o céu… O céu sempre será o céu Para os que sonham com um mundo melhor. Jesus perdoa o homem, reconhece que o Homem não sabe o que faz, Olha novamente para o céu e grita: “- Deus meu, Deus meu, por que me abandonastes?” Dá o último suspiro, A terra treme Jesus já não padece na cruz É o caminho, é a verdade, é a vida, É a vitória do bem sobre o mal E a esperança para os que sofrem e choram, Mas que acreditam no Reino dos Céus e no Reino do Amor.
Prosseguem cenas de dor Pilatos lava as mãos E passa à história Como o retrato da omissão. Judas Iscariotes, líder dos traidores, Enforca-se. Soldados enfurecidos divertem-se, Despem o jovem, zombam, Cospem, chicoteiam-no. Meu Deus que horror! – É ódio tentando vencer o amor.
“Quem é esse que o mundo vai crucificar?… Quem é? … Dizei-me! Que crime esse jovem cometeu?” Uma mulher chora, outra responde: “Este é Jesus, Filho de José e Maria, Condenado por ressuscitar os mortos, Curar doentes e falar de amor… Condenado por afirmar que os mansos E os pacíficos herdarão O reino dos céus e por despertar A ira dos fariseus e a cólera Da classe dominante de Israel. Condenado por afirmar que é o caminho, A verdade e a vida Para os que sofrem e choram Num mundo de violência, fome, dor.
Não pára aí o espetáculo: A cruz está erguida, O momento é de profunda dor. É o homem rejeitando a luz, negando que Deus é amor. Maria chora, os apóstolos Estão aflitos e abatidos. Marta relembra do Lázaro ressuscitado, Alguém da história do Filho Pródigo E do Sermão da Montanha. Tomé já não olha a vida Com os olhos da fé. Maria Madalena observa E a multidão sorri Com um sorriso de Satanás. – É ódio tentando vencer o amor!
A cruz está erguida O jovem agoniza. Na cabeça, uma coroa de espinhos E acima a inscrição: “JESUS, O REI DOS JUDEUS”. Sangue! Dor! Aflição! O Nazareno olha para o céu… O céu sempre será o céu Para os que sonham com um mundo melhor. Jesus perdoa o homem, reconhece que o Homem não sabe o que faz, Olha novamente para o céu e grita: “- Deus meu, Deus meu, por que me abandonastes?” Dá o último suspiro, A terra treme Jesus já não padece na cruz É o caminho, é a verdade, é a vida, É a vitória do bem sobre o mal E a esperança para os que sofrem e choram, Mas que acreditam no Reino dos Céus e no Reino do Amor.
Wilson Monteiro é professor e poeta.