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segunda-feira, 14 de maio de 2012

ZÉ MARCOLINO: Paraíba e Pernambuco vão reverenciar os 25 anos da sua “Triste Partida”

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Quando o Brasil todo comemora o Centenário de Gonzagão, Paraíba e Pernambuco não deixa despercebido os 25 anos da morte de Zé Marcolino, que assim como, Zé Dantas, Humberto Teixeira e João Silva, foi um grande e importante parceiro de Luiz Gonzaga.
Para homenagear esse paraibano de nascimento e pernambucano de adoção, será realizado um show no ‘Espaço Cultural Estação Cabo Branco’ na cidade João Pessoa, com capacidade para 500 pessoas.
O show será de Bira Marcolino (poeta e cantor paraibano) filho de Zé Marcolino que reside na cidade de Serra Talhada. Haverá ainda a participação de 8 artistas que moram em cidades paraibanas e pernambucanas que se identificam com os ritmos nordestinos e mais ainda com a poesia e a arte do poeta de Sumé, Zé Marcolino.
Nesse show, será realizada a gravação de um DVD e um CD, que renderão inicialmente 1.000 cópias.
A gravação desse show permitirá que cada vez mais sua obra seja imortalizada.
Diante de uma famigerada influência que os meios de comunicação estão dando a outros gêneros da música, corremos o risco das novas e futuras gerações não terem acesso a este estilo de música que foi deixado por este genial artista do nosso verdadeiro FORRÓ.
Esse projeto é de grande importância, pois resgata obras de Zé Marcolino, e assim, participa do processo de democratização da cultura, pois permite que os artistas e o público interajam e tenham maior proximidade com as músicas desse poeta que tanto influenciou a musicalidade da Paraíba e de Pernambuco.
O show será realizado no dia 14 de Setembro de 2012, em uma sexta-feira às 21h.
Artistas convidados:
Flávio José – Conterrâneo de Zé Marcolino;
Antonio Barros e Cecéu – Casal compositor e conterrâneo do homenageado;
Pinto do Acordeon – Compositor e conterrâneo;
Dominguinhos – Músico, compositor e cantor gravou músicas de Zé Marcolino;
Bebé de Natércio – Compositor paraibano;
Santana – Cantor de várias músicas de composição de Zé Marcolino;
Irah Caldeira – Cantora e compositora, gravou e interpretou várias músicas de Zé Marcolino, chegando a gravar, inclusive, uma obra inédita de Zé;
Maciel Melo – Compositor, parente e discípulo de Marcolino;
Chico César – Gestor, compositor, cantor, e conterrâneo;
Assisão – Compositor, cantor e amigo de Zé Marcolino;
Bira Delgado – Cantor, e amigo da família Marcolino;
O Projeto / Justificativa
No dia 20 de setembro de 1987 a obra de José Marcolino Alves (Zé Marcolino) era imortalizada com o luto de três dias decretado pelo prefeito de Serra Talhada, por ocasião da morte do poeta.
Nasceu em Sumé, na Paraíba, berço da poesia do Pajeú e do Cariri nordestino.
Veio à luz no dia 28 de junho de 1930.
Em 1961 conhece Luiz Gonzaga (do Exu/PE) em Sumé, na Paraíba. Foi o início de uma grande e frutífera parceria. Cantou no Piancó, Pássaro Carão e Serrote Agudo.
Gonzagão tratou de levá-lo para o Rio de Janeiro. Na temporada, o Velho Lula gravou o disco Véio Macho, com seis músicas de Marcolino. No LP A Triste Partida, Luiz Gonzaga gravou Cacimba Nova, Maribondo, Numa Sala de Reboco e Cantiga de Vem-vem.
Zé Marcolino retorna para a Paraíba, onde fica no município de Prata até 1973. Foi para Juazeiro da Bahia e ficou até 1976, quando foi para Serra Talhada de vez.
Inteligente, bem-humorado, observador, Marcolino tinha os versos nas veias como a caatinga do Sertão. Não fazia por dinheiro ou reconhecimento, mas porque aquilo revelava o que sua alma podia transformar em arte, em poesia.
Pai cearense e mãe paraibana, Zé Marcolino casou com Maria do Carmo Alves no dia 30 de janeiro de 1951 com quem teve sete filhos.
Mais de 50 músicas de sua autoria foram gravadas por Luiz Gonzaga e diversos outros cantores. Sua simplicidade era peculiar.
Indagado numa entrevista no Rio de Janeiro "se pretendia ser apenas compositor", Zé Marcolino comentou tímido: "Seu Luiz Gonzaga, na vinda aqui para o Rio, apresentou-me como cantor em Paulo Afonso (BA). Quer que eu cante aqui também. Vou ver se tenho coragem para isso". José Marcolino, com sua linguagem simples, falou sobre suas atividades em Sumé (PB), como vaqueiro, pedreiro, barbeiro e compositor. A saudade do Sertão o fez voltar para o pé de serra onde deixou ficar seu coração. Até hoje, intelectuais, magistrados, promotores, advogados, jornalistas, músicos e literatos reverenciam José Marcolino Alves.
Cariri Ligado


Outro Mito Pisou Serra Talhada e fez se pó junto ao pó de Virgulino (Ivanildo Vila Nova)

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