Em Exu, no Sertão, foi mesmo lá,
Que há cem anos ouviu-se um forte grito
E no livro de Deus já tava escrito,
Que outro desse não vinha mais pra cá...
Não nasceu e nem nunca nascerá
Outro rei de chapéu e de gibão,
Que cultue o valor da tradição
E que faça o Sertão de vestuário.
O nordeste, Santana e Januário
Fazem festa ao menino Gonzagão.
Colocou ‘Mariquinha pra dançar’
Só pro povo dançar junto com ela;
Retratou o ‘Assum Preto’ em sua cela,
Que cantava pedindo pra voar;
Entoou a canção para chamar
‘Asa Branca’, que foi na sequidão,
Mas voltando encontrou a vastidão
E cantou com Luiz este cenário.
Este hino tornou-se o mais lendário
Entre os tantos de sua criação.
‘Sua vida era andar nesse país’
Carregando a sanfona na sacola;
‘O ABC do Sertão’ foi sua escola,
Mas agora é o Sertão seu aprendiz.
Há cem anos não nasce outro Luiz
Que divulgue o Nordeste na canção.
E é por isto e por tudo, Gonzagão,
Que tu reinas no nosso imaginário.
Nosso povo festeja o centenário
De quem fez um castelo de baião.
‘Quando o chega o São João olho pro céu,
Pois já disse Luiz que ele tá lindo’
Vejo fogos, balões que vão subindo
E formando no alto um fogaréu...
Ele fez do baião um longo véu
Pra cobrir de alegria a multidão.
Não existe Luiz sem o São João
E São João sem Luiz é funerário
Este ano é só dele o calendário
E o nordeste festeja essa emoção.
Possuía uma estrela no chapéu;
Foi chamado de Lua em seu viver
E por isso não há como esquecer
Que Luiz tá brilhando lá no céu...
Os aplausos, que foram seu troféu,
Hoje estão estampando esta nação.
Só Luiz, o eterno Gonzagão,
Mesmo sem ser doutor ou empresário,
Transformou nosso chão num santuário
Fez o mundo curvar-se pro Sertão.
Que há cem anos ouviu-se um forte grito
E no livro de Deus já tava escrito,
Que outro desse não vinha mais pra cá...
Não nasceu e nem nunca nascerá
Outro rei de chapéu e de gibão,
Que cultue o valor da tradição
E que faça o Sertão de vestuário.
O nordeste, Santana e Januário
Fazem festa ao menino Gonzagão.
Colocou ‘Mariquinha pra dançar’
Só pro povo dançar junto com ela;
Retratou o ‘Assum Preto’ em sua cela,
Que cantava pedindo pra voar;
Entoou a canção para chamar
‘Asa Branca’, que foi na sequidão,
Mas voltando encontrou a vastidão
E cantou com Luiz este cenário.
Este hino tornou-se o mais lendário
Entre os tantos de sua criação.
‘Sua vida era andar nesse país’
Carregando a sanfona na sacola;
‘O ABC do Sertão’ foi sua escola,
Mas agora é o Sertão seu aprendiz.
Há cem anos não nasce outro Luiz
Que divulgue o Nordeste na canção.
E é por isto e por tudo, Gonzagão,
Que tu reinas no nosso imaginário.
Nosso povo festeja o centenário
De quem fez um castelo de baião.
‘Quando o chega o São João olho pro céu,
Pois já disse Luiz que ele tá lindo’
Vejo fogos, balões que vão subindo
E formando no alto um fogaréu...
Ele fez do baião um longo véu
Pra cobrir de alegria a multidão.
Não existe Luiz sem o São João
E São João sem Luiz é funerário
Este ano é só dele o calendário
E o nordeste festeja essa emoção.
Possuía uma estrela no chapéu;
Foi chamado de Lua em seu viver
E por isso não há como esquecer
Que Luiz tá brilhando lá no céu...
Os aplausos, que foram seu troféu,
Hoje estão estampando esta nação.
Só Luiz, o eterno Gonzagão,
Mesmo sem ser doutor ou empresário,
Transformou nosso chão num santuário
Fez o mundo curvar-se pro Sertão.
Fonte: Facebook do poeta Vinícios Gregório.