Ministérios disponibilizam
montante de R$ 8,9 milhões para financiamento de projetos voltados ao setor.
Prazo para o envio das proposições termina em 19 de novembro.
Propostas
para apoio financeiro a projetos relacionados a atividades de extensão
tecnológica, pesquisa científica e educação profissional, visando a
implantação ou manutenção de Centros Vocacioais Tecnológicos (CVTs) em
agroecologia e produção orgânica, ou de núcleos de estudo em agroecologia e
produção orgânica (NEAs).
Esse é
o objetivo da chamada pública conjunta (nº46/2012) lançada pelo Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), via Secretaria de
Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) e pelo Ministério da
Educação (MEC). Do total do financiamento, de R$ 8,9 milhões, o MCTI responde
por R$ 5,4 milhões; o Mapa participa com R$ 2 milhões; e o MEC disponibiliza
R$ 1,5 milhão. Em 19 de novembro expira o prazo para envio das propostas ao
site da plataforma Carlos Chagas.
A
iniciativa visa transformar, no curto prazo, tanto CVTs quanto NEAs em
referências no que se refere ao desenvolvimento rural sustentável dos
conhecimentos e práticas da produção orgânica e de base agroecológica. Para
alcançar essa meta, serão implantados programas de extensão tecnológica e
pesquisa científica nas universidades e de educação profissional para o
segmento de agricultura familiar.
Caberá
aos CVTs representar os estados ou o Distrito Federal na coordenação da rede
de NEAs que, por sua vez, atuará junto aos estudantes na fase de extensão
tecnológica. Outra modalidade de CVT contemplada neste edital é voltada aos
biomas brasileiros.
Biodiversidade
- "A
decisão de consolidar CVTs por bioma decorre do respeito às vocações locais,
já que elementos como clima, tipo de vegetação e produção são específicos em
cada região do país", explica a assessora da secretaria de Ciência e
Tecnologia para Inclusão Social (Secis/MCTI), Sônia da Costa. "A
estrutura irá usufruir da própria biodiversidade para autorregulação da
produtividade", informa o analista de Ciência e Tecnologia Osório
Coelho, da Secis.
"O
manejo na produção agrícola sustentável deve estar harmonizado com as
possíveis reservas naturais de cada localidade. A manutenção dos recursos
hídricos também é uma preocupação que deve ser considerada durante a
utilização das técnicas de plantio", pontua Sônia.
Estão
previstos, ainda, a constituição de um comitê gestor interministerial para
desenvolver prioritariamente metodologias de disseminação dos princípios
adotados e o estímulo para o arranjo institucional de parcerias com as redes
de pesquisa de biodiversidade, que ofereçam sustentação aos CVTs e NEAS por
meio do intercâmbio de conhecimento.
Mais
informações no link: http://www.cnpq.br/web/guest/chamadas-publicas.
(Ascom
do MCTI)
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